Ao menos 26 pessoas morreram em um tiroteio em uma igreja batista de Sutherland Springs, comunidade rural situada no estado norte-americano do Texas, neste domingo (5).
O balanço foi divulgado pelo governador texano, Greg Abbott, que chamou o ataque de "ato maligno" e alertou que o número pode subir. As vítimas tinham entre cinco e 72 anos de idade, incluindo a filha do pastor da igreja, de 14.
Segundo a imprensa norte-americana, o atirador foi identificado como Devin Kelley, um homem de 26 anos com experiência militar. Kelley é um ex-professor de estudos bíblicos que foi expulso da Força Aérea norte-americana.
Ele chegou ao local dos disparos em um carro, vestido de preto e com um colete à prova de balas.
Com um fuzil de assalto, o agressor entrou no templo batista durante um culto e abriu fogo aleatoriamente contra os fiéis.
Ele também morreu, mas ainda não se sabe em quais circunstâncias. Em seu veículo, foram encontradas outras armas.
"Deus esteja com o povo de Sutherland Springs, Texas. O FBI e as forças de segurança estão no local. Eu monitoro a situação a partir do Japão", escreveu no Twitter o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
O tiroteio acontece pouco mais de um mês depois de Stephen Paddock ter matado 58 pessoas em um festival country em Las Vegas, disparando de seu quarto em um hotel cassino. A tragédia reacendeu o debate sobre o acesso a armas de fogo nos Estados Unidos, tema que deve se manter na pauta do país após os disparos no Texas.
Com ANSA
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